quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Apesar de ser cristã, adorei!

"Quando alguém diz acreditar em Deus, está a exprimir legitimamente a sua fé; quando um ateu ousa afirmar que não acredita, está a agredir as convicções dos crentes. Ser crente é merecedor de respeito, ser ateu é um crime contra a humanidade."
Ricardo Araújo Pereira in Visão

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

É uma delícia aprender uma pequena coisa todos os dias

Dia 25...Learn Something Every Day in... http://learnsomethingeveryday.co.uk/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Bom 2010

domingo, 20 de dezembro de 2009

“No Entiendo”

A crise actual deixou os portugueses num estado de tal calamidade que todos os valores, qualidades e defeitos do povo lusitano são postos em causa. Somos os piores a conduzir, temos o pior sistema educativo, somos os piores alunos a

matemática e já se fala de sermos, também, os piores alunos a português.


Porém, tal como o governo de Sócrates esqueceu a cultura do nosso país, também os portugueses deixaram de incluir no seu dicionário a palavra “qualidade”. No seu lugar entraram palavras como “defeito”, “escuridão”, “crise”, “descalabro”, “miséria”, “vergonha” e “desastre”. Será que em 10 milhões de habitantes não existe uma alma iluminada que não despreze unicamente o seu povo e pense no que ele tem de bom?


Quando um estudo demonstrou que a Letónia é o país mais infeliz, um olhar de desilusão e incredibilidade estampou-se na cara dos portugueses. Ocupamos, agora, o segundo lugar no pódio! Este espírito derrotista não leva a lado nenhum e, modéstia à parte, não somos assim tão maus!


O povo português é conhecido por ser extremamente acolhedor e hospitaleiro. Todos aqueles que decidem trabalhar, passar férias e conhecer o rectângulo da Europa são recebidos com sorrisos rasgados e coração aberto. Se algum estrangeiro está perdido, lá está o português para gpsiar o caminho. É de valorizar a enorme capacidade de desenrasque dos portugueses que, alguns apenas com a quarta um portuinglês. No final, expressões de estranheza e desentendimento estampam-se nos

rostos daqueles que não conhecem a nação das quinas. Surgem expressões como “no entiendo”, “non capisco”, “ne pas comprende” e “sorry, but I don't understand”. E, sem cessar, lá vai o português tentar repetir o que disse com um sotaque parecido àquele que ouve nos filmes e nas telenovelas. Não há alternativa. A nossa faceta poliglota de pouco adianta pois só nós temos essa qualidade natural. Ainda não foi encontrado um consenso relativamente às causas deste fenómeno, mas fala-se da complexidade da língua portuguesa conduzir a um grande desenvolvimento da compreensão e percepção da oralidade.


A única coisa que me é incompreensível é o facto de os cidadãos estrangeiros nunca entenderem o que os portugueses dizem. Para eles, não passam de grunhidos. Por vezes, tratam-se de palavras semelhantes entre as duas línguas em causa e, no final lá vem o “no entiendo”. A pronúncia e a fonética são de tal forma dominantes ,que os levam a desinteressarem-se por tentar compreender as restantes linguagens.


Insistência, tentativa, perseverança e vontade levam este povo a qualquer lado. O caminho não será por aqui?



Mariana Catarino

Crónica, TEJ Imprensa

Novembro de 2009


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vida, segredo e facilidade


"O problema das montanhas é que só conseguimos ver o que está do outro lado quando lá chegamos. É fácil dizer hoje que não mudaríamos nada ou que faríamos tudo diferente. É fácil porque não adianta."

Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
O véu da noiva, ilha da Madeira

domingo, 8 de novembro de 2009

Perdidamente


É condensar o mundo, num só grito!


Perdidamente - Trovante

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Off

Até tinha um texto para postar aqui hoje, mas o meu espírito não é o melhor...

Estou OFF, DEFINITIVAMENTE off

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

“ Não há forma mais bonita de brincar do que com a água”



Entrevista de Mariana Catarino a José Festas

Universidade do Porto, Faculdade de Letras,

Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia

Os “Homens do Mar” conhecem-no como Mestre Festas... Pescador de gema, luta actualmente pelos direitos e pela segurança de todos aqueles que dedicam a sua vida ao mar. José Festas, é uma personagem emblemática no lugar das Caxinas. As suas palavras, conjuntamente com o seu sotaque característico das Caxinas recordam todos os momentos felizes e infelizes que passou sendo e honrando a sua profissão. Apaixonado pela água desde pequeno, considera que todos os riscos em alto mar não são suficientes para desistir de uma profissão, de um amor.

A vida de pescador foi substituída pela defesa de uma causa: a segurança em alto mar. A saudade vai iluminando a sua estrada do passado, mas um dia vai voltar a recordar a sua posição de “Mestre”.

A comunidade piscatória das Caxinas é conhecida pela sua união. Como é fazer parte desta comunidade?

A comunidade das Caxinas é composta maioritariamente por pescadores. Estabelecemos uma grande relação desde pequenos pois nascemos todos na borda da água, e temos em comum o amor pelo mar.

No entanto, considero que o lugar de Caxinas é mais unida que as outras por ser cá onde perdemos mais vidas no mar. É nestas ocasiões em que todos os caxineiros se juntam para chorar a morte de um irmão da terra. As igrejas enchem-se, não só de conhecidos da vítima, mas de colegas de profissão que são solidários.

Lembra-se de algum desastre que tenha mobilizado toda a comunidade das Caxinas?

Sim, infelizmente lembro-me de vários. Uma dessas experiências decorreu no ano passado quando aconteceu um desastre em Espanha e cinco pescadores faleceram. Infelizmente, um deles era das Caxinas, dois eram da Figueira da Foz e os restantes de Matosinhos. A minha comunidade juntou-se e fomos todos ao funeral do nosso pescador. Posso afirmar com toda a certeza que os caxineiros que estavam presentes no enterro superavam em muito os pescadores da Figueira e de Matosinhos juntos.

Este é o espírito de inter-ajuda das Caxinas. As outras comunidades piscatórias perderam uma pessoa da terra, nós perdemos um irmão de sangue.

É originário de uma família de pescadores. Como foi crescer tendo uma relação tão próxima com o mar?

Nasci à borda da água. Desde pequenino que convivo com a àgua, a praia era a minha primeira casa.

Com que idade começou a ir para o mar?

Tinha cerca de oito anos quando comecei a acompanhar o meu pai no mar. Se fosse pela minha vontade teria ido muito antes disso, mas os meus pais tinham noção dos perigos que eu podia correr.

Enquanto não estava autorizado para ir para o mar, ia brincando na chalandra (pequeno barco a remos que servia para fazer o transporte de terra para o barco e do barco para terra) dos meus pais. Na altura não havia nenhum cais em Vila do Conde e o barco tinha que ficar longe da praia. Assim, quando o meu pai vinha do mar deixava a chalandra na praia e eu e o meu irmão mais novo ficávamos lá a brincar.

A sua paixão pelas actividades piscatórias começou, então, desde cedo?

Gostava tanto do mar que, por vezes, nem dormia para ir à escola e ao mar. Há dias estive com a minha professora do ensino primário, a esposa do Presidente da Câmara de Vila do Conde, e ela recordou que adormeci várias vezes nas suas aulas. Mal chegava da escola, ia logo para a praia para ir para o mar com o meu pai e os meus irmãos mais velhos. Depois de passar a noite em alto mar, chegava a terra por volta das sete e meia da manhã. Como as aulas começavam às oito e meia da manhã, só tinha tempo de chegar a casa, comer qualquer coisa e pegar na mochila da escola. O cheiro a salitra ia entranhado nas minhas roupas, mas eu gostava. Afinal, era o mar que estava junto a mim.

Ia sempre para o mar ou era proibido pelos seus pais?

Claro que não ia sempre que queria. O meu pai muitas vezes não me levava para o mar porque sabia que era muito cansativo para mim. Mas era o gosto que eu tinha, não dava para o contrariar. Foram várias as vezes em que eu e alguns colegas nos escondemos no porão do barco para passar a noite no mar.

Considera que a sua infância foi diferente das outras crianças?

Não digo que foi diferente, mas igual a todos os meus colegas, apenas tínhamos formas diferentes de viver. Os meus colegas no final das aulas iam para casa brincar, eu e os meus colegas das Caxinas íamos para o mar.

Não sinto qualquer arrependimento da forma como vivi os meus tempos de pequenino. Para mim, não há forma mais bonita de brincar do que com a água.

Depois da escola juntava-me aos meus colegas e íamos directos à praia para nadar um pouco no mar. Passado um tempo, quando a fome começava a apertar íamos até um campo e tirávamos cenouras ou fruta. Como a cenoura é muito amarga com a casca, raspávamo-las no muro e depois comíamos.

Havia falta de comida nessa época?

Havia sim, mas não era em todos os lares. A minha família nunca viveu com dificuldades, mas algumas famílias eram pobres e não tinham o que comer. Lembro-me perfeitamente de a minha avó estar a fazer pão e eu ir lá à masseira buscar pão para dar aos meus amigos.

Sente saudades desse tempo?

Sim, muita saudade. Era um tempo de muita felicidade. Há cerca de dois meses fui andar um pouco a pé e passei por um campo com cenouras. Actualmente nem sou muito apreciador de cenouras, mas para relembrar os velhos tempos fui ao campo e roubei uma. Tal como fazia em criança, raspei-a no muro e dei uma dentada. Parecia que tinha voltado àquele tempo.

Como eram vistos pelos restantes colegas de escola que não pertenciam à comunidade piscatória?

Na altura nós chamava-mo-lhes “os meninos dos papás”. Eles não gostavam muito de nós porque tínhamos uma vida diferente: com mais riscos, mas ao mesmo tempo mais divertida. Os próprios pais também tinham um certo complexo e pensavam que nós éramos muito mal comportados e maus alunos. A verdade é que muitos dos meus colegas das Caxinas são advogados e engenheiros. Eu não quis estudar mais que a quarta classe.

Pode então afirmar que há um estereótipo formado acerca do que é ser pescador?

Sim, muita gente pensa que o pescador é aquela pessoa sem formação, mal educar e que a única coisa que sabe fazer é pescar. Isso não é verdade. Ser pescador é muito mais do que lançar uma rede para a água e puxá-la quando esta está repleta de peixes. É um trabalho muito duro e cansativo, mas quem o faz, fá-lo por amor. Apesar de não termos tantos estudos, sabemos ler, escrever e defender uma causa. Mas será que um doutor sabe ser pescador?

Nota grandes diferenças relativamente à pesca actual e o que era feito antigamente?

Sim. A tradição foi um dos factores que mudou mais relativamente ao passado. Apesar dos barcos estarem agora melhor equipados e possuírem vários mecanismos de segurança, considero que a tradição de ser pescador já não é a mesma.

Porque afirma isso?

Antigamente, para se ser considerado um pescador tinha que se cumprir uma série de regras.

Quando ia para o mar, um pescador tinha que levar sempre umas botas, não podia ser uns sapatos ou chinelos, tinha que calçar umas botas. Segundo a tradição, o pescador trabalhava de botas de cano alto, usando um barrete (também conhecido como catapiço) e umas meias de lã brancas e tinha que transportar sempre um baú. Se não fosse assim para o mar, as pessoas diziam que eu não era um verdadeiro pescador.

Pescadores das Caxinas, no tempo em que a tradição de utilizar um barrete ainda prevalecia.


Essa tradição verificava-se em todo o território português ou era só na comunidade das Caxinas?

Era em quase todo o território português, porém era mais rígida aqui nas Caxinas. Em Vila do Conde, todos os pescadores tinham que calçar botas, meias brancas, levar o barrete e o baú, senão não eram respeitados como pescadores. Porém, em Matosinhos essa tradição não estava tão cultivada. Por variadas vezes ouvi pescadores de Matosinhos a rirem-se de mim e de outros pescadores das Caxinas por estarmos com botas e não com sapatos, pois para eles era muito comum usarem sapatos por ser mais prático.

Nas Caxinas é conhecido como “Mestre Festas”. A que se deve essa designação?

Um Mestre de Pesca é o proprietário de um barco. É quem organiza e dirige a sua tripulação. É um cargo de grande responsabilidade, pois é o Mestre que decide o que pescar e onde. É importante que o Mestre de Pesca saiba escolher os sítios para pescar pois o mar não nos paga, o que conseguimos dele faz-nos ganhar dinheiro e é o Mestre que paga à sua tripulação.

O seu bisavô, o seu avô, o seu pai eram pescadores e agora o seu filho também enveredou por essa área. É por vocação ou esse facto deve-se à influência do meio envolvente?

Nunca ninguém nos obrigou a ser pescadores e a gostar do mar, mas é natural. Nascemos com o mar e desde pequenos criamos dentro de nós aquele bichinho que nos diz que temos que ser pescadores. Não se trata de uma obrigação que um filho de pescador tem, mas a convivência tão próxima com o mar cultiva uma paixão pelo meio.

Com todos os perigos a que um “Homem do Mar” está sujeito, nunca se arrependeu da sua profissão?

Não, e nunca me hei de arrepender. Amo a minha profissão e se assim não o fosse, não estaria tão orgulhoso como estou do meu filho.

Já apanhou grandes sustos enquanto exercia a sua profissão?

Sim. Apesar de nunca ter naufragado, já corri sérios riscos no mar. Foram esses riscos que me levaram a constituir a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM).

Como é ver um amigo a perder a vida na profissão que tanto ama?

Uma das minhas maiores tristezas na vida foi perder um homem no mar. Foi o pior dia da minha vida, saí com onze homens e cheguei a terra com dez.

O que aconteceu realmente nesse dia?

Foi há 23 anos atrás. Eu estava perto de Peniche, quando uma grande tempestade começou e o mar ficou muito perigoso. Naveguei até ao porto de Peniche, mas a barra estava fechada porque quem entrasse poderia naufragar. A única solução era ir até ao abrigo das Berlengas. Até lá demorava cerca de 35 minutos, mas nesse dia demorei oito horas porque o vento e a ondulação do mar empurravam o barco para trás. Foi nesse percurso que perdi um homem. Ele caiu ao mar, mas nós não o conseguimos salvar. Acabei por ter que ficar nas Berlengas durante dois dias, que foi quando a tempestade passou.

A Capela da Nossa Senhora da Guia foi um porto de abrigo para muitas esposas de pescadores que esperavam ansiosamente o seu regresso. Tem conhecimento de histórias de caxineiras que pediram à padroeira dos pescadores para que ouvisse as suas preces?

Esse facto não é do meu tempo de pescador, mas de criança. Lembro-me de ser pequeno e ver as senhoras a ir lá. A minha mãe não fazia muito isso, mas é curioso que o meu refúgio é a Capela da Nossa Senhora da Guia. Muitas vezes estou aborrecido ou então preciso de pensar e sento-me lá e olho para o mar. não sei muito bem porquê, mas gosto daquele lugar.

A comunidade das Caxinas é conhecida por ser muito religiosa, sobretudo no que toca ao Nosso Senhor dos Navegantes. Esse afecto pela religião está directamente relacionado com o perigo a que os caxineiros estão sujeitos?

Não, a comunidade das Caxinas sempre foi muito religiosa. Conheço várias comunidades piscatórias e nenhumas delas são tão religiosas. Nós, pescadores, temos fé e isso não acontece por ser pescador. Uma das pessoas que tinha mais fé nas Caxinas foi quem ajudou a pagar a Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes e não era pescador. Fê-lo por fé.

O trágico naufrágio na Nazaré da embarcação “Luz do Sameiro” levou-o a tomar uma posição relativamente à segurança dos pescadores. Como foi criar a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar?

Sempre fiz parte de associações, mas nunca tinha presidido nem fundado nenhuma delas. Na altura do naufrágio eu era o representante dos pescadores e, devido a um acumular de situações trágicas no mar decidi tomar uma medida, conjuntamente com alguns Mestres de profissão. Nunca tinha pensado que poderia criar uma associação, mas estou contente com o resultado porque todos os nossos movimentos são pacíficos.

Entrada da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar


Uma outra razão para ter criado a APMSHM foi o facto de ter perdido um dos meus tripulantes no mar. Foi uma situação trágica e, por ter vivido tudo frente-a-frente, fez-me pensar que algo poderia ser feito para evitar mortes nesta profissão.

Considera que o seu trabalho na Associação já deu frutos?

Com toda a certeza que sim. Quando a Associação foi formada, com cerca de vinte sócios, ainda parecia que estávamos muito no início. Actualmente, a APMSHM é a maior de Portugal no sector das pescas. Uma grande vantagem da Associação Pró-Maior é o facto de ser especializada em meios de salvamento. Há relativamente pouco tempo estive em Espanha e lá falava-se muito da associação porque defende apenas o seu objectivo principal.

Uma marca conclusiva de sucesso da associação foi a aprovação de um projecto no valor de 8 milhões de Euros e os três simulacros que já fizemos nos anos passados.

Foi a criação da APMSHM que o levou a suspender a sua profissão?

Sim, sem dúvida que foi isso. Antes de criar a Associação já não precisava de ir todos os dias ao mar porque o meu filho já era Mestre de embarcação. Ainda estou na casa dos quarenta, como tal poderia ainda viver muitos mais anos desempenhando a minha profissão, mas já não dava.

Sinto falta de ir, acho que me faria bem ir uma vez por outra. Mas é-me impossível. A Associação leva-me a despender de muito tempo.

Quem o conhece define-o como sendo uma pessoa dinâmica e capaz de abdicar da sua vida pessoal em favor de uma causa em que acredita. A que se deve todo esse esforço?

Fico muito lisonjeado por saber isso, mas a verdade é que quando acredito em algo defendo a minha posição até ao fim. A minha vida pessoal e familiar sofreu imenso com isso. Vivo com os meus telemóveis a tocar a toda a hora. Chego por volta das 9 horas da manhã à Associação e nunca saio de cá antes das 21 horas. Mas, no meio de toda esta azáfama, tenho que agradecer à minha mulher, aos meus filhos e à minha família por me compreenderem e me apoiarem.

Sente saudade de pescar e comandar o seu barco?

Sim, tenho uma enorme saudade de ir ao mar. Eu vivo em Retorta, uma freguesia do interior de Vila do Conde, e saio todos os dias de casa para vir para a APMSHM. Se não vier à Associação tenho que ir até à praia ver, ouvir, tocar e sentir o cheiro do mar. Agora o Mestre do meu barco é o meu filho e eu já não tenho disponibilidade para ir para o mar. Mas gostava de ir um dia destes.

Como defensor dos direitos dos pescadores, quais considera serem as maiores ameaças à pesca portuguesa?

A vida de pescador e a própria profissão tem vivido alguns problemas devido à falta de mão de obra disponível. Aquele bichinho que nasce connosco e nos leva a ter uma enorme paixão pelo mar já não é tão frequente. As pessoas, apesar de até gostarem da vida de pescador, acabam por se acobardar com os perigos a que estão sujeitos. Assim, penso que a principal ameaça à pesca portuguesa é a reduzida mão de obra disponível que pode conduzir a uma diminuição de pescado do nosso país.



domingo, 1 de novembro de 2009

I Jornadas Obciber


O Núcleo de Investigação de Ciberjornalismo do Porto promove as primeiras Jornadas Obciber no dia 4 de Dezembro deste ano.

O Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação do Porto, CETAC media, promove as Jornadas do Núcleo de Investigação de Ciberjornalismo.

As Jornadas Obciber contam com a presença de dois conferencistas e integram também a segunda edição da Entrega de Prémios de Ciberjornalismo. Os ciberjornalistas António Granado e Javier Díaz Noci vão apresentar duas conferências durante as Jornadas.

As Jornadas Obciber iniciam-se às 10 horas e terminam às 18:30 horas do dia 4 de Dezembro. A entrada é gratuita para todos aqueles que queiram conhecer o panorama nacional e internacional do ciberjornalismo. O CETAC media vai também expor os resultados de 2009 do estudo anual sobre o aproveitamento dos sites noticiosos portugueses.

António Granado, editor do jornal Público Online,( irá apresentar a sua visão acerca das “10 coisas que as Universidades devem fazer para melhorar o ensino do Jornalismo”.

Javier Díaz Noci, co-autor do livro “Manual de Redaccion ciberperiodística” vai debater as tendências de investigação no ciberjornalismo.

A candidatura para a segunda edição da Entrega de Prémios de Ciberjornalismo termina a 31 de Outubro. Apenas jornalistas com carteira profissional ou sites noticiosos portugueses podem concorrer para as categorias de Excelência Geral em Ciberjornalismo, Breaking News, Reportagem Multimédia, Videojornalismo e Infografia Digital. Na categoria Ciberjornalismo Académico, apenas podem participar sites noticiosos académicos ou estudantes de Ciências da Comunicação. Veja aqui os resultados da primeira edição da Entrega de Prémios.

A segunda edição das Jornadas Obciber apenas será em 2011. Porém, o II Congresso Internacional de Ciberjornalismo deverá realizar-se no próximo ano, sendo a sua data anunciada nas Jornadas Obciber. O CETAC media irá realizar todos os anos o Congresso Internacional de Ciberjornalismo e apenas de dois em dois anos irá promover as Jornadas Obciber.

Mariana Catarino

Rua da Saudade

Como comemoração do 25º aniversário da BLITZ, esta oferece um CD com 2 músicas de Ary dos Santos cantadas por Luanda Cozetti, Mafalda Arnauth, Susana Feliz e Viviane.
Ary dos Santos foi um grande poeta português. Hoje em dia, os seus poemas são vistos com um olhar surpreso e maravilhado. Autor de temas conhecidos como "Desfolhada e "Cavalo à solta", comemoram-se este ano 25 anos da sua morte.
O projecto Rua da Saudade, conta com interpretações com sonoridades de Pop, Fado, Jazz e Bossa Nova.
Fantástico!

sábado, 31 de outubro de 2009

Sons que vale mais que palavras

Estou sempre a dizer mal dela, mas a verdade é que é minha irmã...

=P

Adoro...


Adoro quando vejo capas negras a esvoaçar com o vento.
Adoro ver pernas a correr pelas calçadas.
Adoro ouvir sapatos negros a bater no chão.
Adoro ver a mão estendida ao meu lado.
Adoro ver sorrisos.
Adoro aqueles momentos em que nos partimos rir
Adoro quando berramos umas com as outras e estamos constantemente a dizer "xhiu".
Adoro quando a casa da Marília e da Cláudia se enche de pessoas estoiradas, vestidas de preto e a cheirar muito mal.
Adoro ouvir um "tem calma" quando as lágrimas começam a cair pelas nossas caras.
Adoro dizer coisas parvas em momentos de total stress.
Adoro ouvir um "só mesmo tu".
Adoro saber quem disse o quê sem ter ouvido isso.
Adoro viver com vocês estes momentos.

Che-Guevaras


sábado, 24 de outubro de 2009

Os prazeres da vida

"É-se guloso como se é artista,
Como se é poeta.
O gosto, meu caro, é um orgão
Delicado, perceptível e respeitável.
Faltar o gosto é estar privado de uma faculdade extraordinária,
A faculdade de discernir a qualidade dos alimentos,
Como se pode estar privado de discernir
A qualidade de um livro ou de uma obra de arte.
É ter a boca burra."

Guy de Maupassant

In Restaurante Maria Rita em Mirandela

sábado, 17 de outubro de 2009

Sons do Porto

Um trabalho da disciplina Técnicas de Expressão Jornalística, vertente rádio.

De Mariana Catarino, Diana Ferreira, Daniela Teixeira, Eliana Macedo e Sara Sousa.




sons do porto.mp3 - Mariana, Daniela, Cláudia, Diana, Eliana e Sara

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Primeiro trabalho jornalístico


Se tinha dúvidas entre Jornalismo e Multimédia, aqui estão desfeitas...

Amei trabalhar como jornalista nas eleições autárquicas de 2009. Não tinha noção que o trabalho de campo sabia tão bem.

Visitem em ou .

Espero que muitos mais trabalhos como este virão =)


sábado, 3 de outubro de 2009

Não tem um pingo de vergonha!

Plena tarde de Sábado...
Para uns, dia de organizar a matéria leccionada nas aulas e tratar de uns trabalhos que estão pendentes.
Para outros, dia de campanha política...
17 horas da tarde e o som estridente que vem da rua, entra pelos vidros duplos das janelas... Quais licenças de som? Para a campanha política, não é necessário! Mas as licenças de som são o menos... deveria ser dada a cada pessoa uma indemnização por danos morais. Mas que raio de música é aquela que ecoa na rua? "Mário de Almeida, és o nosso presidente" Qual Quim Barreiros! Isto sim, é pimbalhada! O Paulo Praça, além de andar a engraxar muito bem os sapatos do senhor presidente, anda a descer muito na sua qualidade musical.
Ao menos, a campanha pelo PSD já é mais moderna... Apesar de não pensarem nas pessoas que têm que se concentrar nas suas actividades profissionais, passam música de discoteca... Tutti Fruti Summer Love, é o furor da freguesia!
Depois de 35 anos de mandato do excelentíssimo Presidente Mário de Almeida, em que só apareceu cerca de 9 vezes na freguesia de Labruge (número de vezes em que foi eleito), nas campanhas não pode faltar! A verdade deve ser dita, é uma pessoa muito atarefada. Não tem sequer tempo para comparecer nos eventos promovidos pelas várias associações das freguesias do concelho, por isso manda um dos seus súbditos ou aparece cerca de 5 minutos (nada mau). Agora, em época eleitoral, a autarquia deve dar muito menos que fazer, porque o senhor presidente está em todas! Aparece em todos os comícios, passa os dias em campanha política e faz tudo e mais alguma coisa pelo concelho de Vila do Conde. Oh senhor Mário, deixe de ser hipócrita e faça o que tem a fazer! Deixe de andar por aí a pavonear-se e trabalhe. Deixe de desviar dinheiro da autarquia, e faça algo de produtivo pelas freguesias que se encontram num estado de calamidade.
E ainda se fazem homenagens a este senhor? E ainda há quem o eleja?
Como já muitos disseram, para se fazer alguma coisa por este país era necessário que houvessem eleições todos os anos. Infelizmente, Vila do Conde não fica nada atrás!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O início

Foi apenas um começo...
Custoso,
Cansativo,
Doloroso,
Frustrante
MAS o sonho supera o medo.

Estou muito orgulhosa*)

Que assim continue =)

Que seja o início de algo grandioso e lindíssimo como este Farol.
Tudo vale a pena quando a ALMA não é pequena *)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

When friendship takes place in Olhão

Tamiflu, o ouro do futuro!

E tudo isto é derivado de interesses MONETÁRIOS !


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Para os nascidos em 90 *)

- Ainda te lembras de quando valia a pena acordar cedo para ver desenhos animados;
- Sabes de cor a música de pelo menos 4 canções da Disney;
- Fazias aquelas coisinhas de papel para ver com quem é que te ias casar, os 'quantos queres?' ;
- Cantavas as músicas das Spice Girls, mas não sabias bem o que é que estavas a dizer;
- Sabias que a Power Ranger cor de rosa e o verde ainda iam acabar juntos;
- Não perdias um episódio do Dragon Ball;
- Tiveste, pelo menos, um Tamagotchi;
- Sabias as músicas dos Onda Choc de cor 'ele é o reiii, eiii, eiii'
- Ainda és do tempo em que a Anabela cantava 'quando cai a noite na cidadeee'...
- Brincavas aos Polly Poquet!
- Ainda te lembras da coreografia da Macarena;
- Gritavas 'Olhós namorados, primos e casados!';
- Choraste quando o Mufasa morreu e, se for preciso, voltas a chorar se voltares a ver o filme outra vez;
- Tururururu Inspector Gadget Tururututu!
- Ainda te lembras de ver a tua mãe ou a tua avó a chorar a ver o 'Ponto de encontro'
- 500 escudos dava para tanta coisa!
- 'Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!'
- Todas as tuas decisões importantes eram feitas com um 'pim-pu-ne-ta'
- 'Velho' queria dizer qualquer pessoa acima dos 17 anos;
- Conheciass pelo menos uma pessoa que tinha daqueles ténis com luzinhas!
- Quando ias ao cabeleireiro, a tua mão dizia-te que ficavas linda de 'poupa';
- Querias sempre um Push-pop e a tua mãe nunca te queria dar porque ficavas todo a colar!!!
- Levaste pelo menos um sermão por teres colado o teu 'pega-monstros' ao tecto da cozinha;
- Trocavas tazzos e matutolas;
- Vias o Zip-Zap, e o Buereré.
- Vias o Riscos, no canal 2, e sentias-te muito mais crescida.
- Achavas piada ao 'quarto-escuro';
- Respondias aos insultos com 'quem diz é que é!!'
- Lembras-te de ver os Simpsons e de não perceberes porque é que, sendo desenhos animados, não tinham graça nenhuma;
- Viste o Rei Leão, e os 101 dálmatas.

- Já te apercebeste que já não és uma criança, e que sabe bem recordar os momentos que já passaram...

sábado, 22 de agosto de 2009

Closing Time

"Closing time, open all the doors
And let you out into the world.

Closing time, every new beginning
Comes from some other beginning's end."

Semisonic





terça-feira, 18 de agosto de 2009

Vida de turista é tranquila? Seja voluntário e prepare-se para suar

Artigo do Jornal I fala de uma fantástica iniciativa da AMI

Fazer voluntariado em férias... quem me dera!

"Bancários, gestores ou médicos são pedreiros e pintores nas férias. Trocam uma semana de descanso por um trabalho com a AMI. Regressam cansados, mas todos querem voltar"

Vejam aqui no site da AMI

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Livro de Cabeceira II

Bons Sonhos, Meu Amor

"Apoiámo-nos um no outro, escorregando, deslizando e tropeçando na ingreme praia dos seixos.
Diante de nós o mar. Espumoso e efervescente na sua investida em direcção à praia, borbulhante quando recuava. Tirámos as meias e os sapatos, ficámos um ao lado do outro, com os pés frios, à espera que o mar tentasse engoli-los, para vermos quem aguentava mais, até ter de fugir.
O mar afastou-se, mas ele e eu mantivemo-nos firmes, a tremer de frio, com as pernas juntas, rindo por antecipação, à espera que a maré nos reivindicasse. E eis que se aproximou. Sentimos o frémio da ansiedade, mas a água tocou-me e eu corri para trás guinchando de frio. Fui a primeira a ceder. A medricas. Ele deixou-se ficar, deixou que o mar se aproximasse cada vez mais, até os seus pés ficarem completamente imersos na água cinzenta e espumada. O seu rosto contorceu-se com o frio e gritou de felicidade, mas não se moveu.
Voltou-se para mim, para ver onde eu estava quando devia estar ao seu lado.
Ri-me dele e ele riu-se de mim, com a sua gargalhada infantil expelida com todo o seu ser.
Brincar aos medricas com o mar era a nossa brincadeira favorita. Eu era sempre a primeira a fugir. Ele mantinha-se sempre no seu posto. O menino mais corajoso do mundo."

Dorothy Koomson

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Alma

O olhar...
O sorriso...
O rosto
A expressão facial...

Tudo isto são reflexos da tua alma =)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Confusão!

My bag is a mess...
My room is a mess...
My computer is a mess...
My cell phone is a mess...
My head is a mess...
My hearth is a mess...
and the worst: my hearth is a mess


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Como alguém disse, cada ser humano é uma grande biblioteca

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A arte de inventar

"Você é que inventou a tristeza,
Ora tenha a firmesa de desinventar"

Chico Buarque

terça-feira, 7 de julho de 2009

Quem consegue pensar em criar algo assim?

segunda-feira, 15 de junho de 2009





Encerrado para exames! =S

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Ontem é história,


amanhã é um mistério,


mas hoje é uma dádiva"




"Uma coisa só se torna especial se acreditares nela"



Panda do Kung Fu


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Descobrir

Descobrir o desconhecido
Não é uma propriedade de Simbad, de
Érico, o vermelho, ou de Copérnico.
Não há um homem
Que não seja um descobridor:
Começa descobrindo o amargo,
O salgado, o côncavo, o lixo,
O áspero, as sete cores do arco
E as vinte e tantas letras do alfabeto.
Passa pelos rostos, os mapas, os animais
E os astros.
Conclui pela dúvida ou pela fé
E pela certeza, quase absoluta
De sua própria ignorância.
J.L. Borges

quarta-feira, 20 de maio de 2009

"O Fado é tudo o que digo,
mais o que não sei dizer"
Amália

terça-feira, 19 de maio de 2009

Envia um baleia

A GreenPeace está a lançar uma campanha para salvar baleias usando a Internet. O objectivo é cada utilizador criar uma baleia personalizada, usando uma ferramenta disponível no site, e enviá-la para o Japão, já que este é um dos países com maior índice de caça à baleia legal.




Os japoneses podem continuar a comer sushi, mas de outros peixes. Será delicioso na mesma.


Criem as vossas baleias, é muito engraçado!





A minha já está a caminho pelos nossos oceanos. =)





http://www.send-a-whale.com/sendawhale/landing.php

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O talento de uma Rosa

"Amor é uma coisa calma, tranquila, construída, regada todos os dias. A paixão é uma labareda, uma loucura, até uma doença. Geralmente, dura pouco tempo, mas no entanto há paixões que nem a morte assusta, aí é incurável. Não é da natureza do Homem ser feliz. Apesar dos avanços a todos os níveis, continuamos a ser tão infelizes como há 100 anos atrás. Por mais que as circuntâncias mudem, não muda a paixão."



Reportagem de Daniel Silva Branco sobre Rosa Lobato Faria

In Revista Plenitude de Maio de 2009, pág 67

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Vamos abrir as cortinas e revelemos
os diferentes cofres a este nobre príncipe.
É vossa escolha."
William Shakespeare - O Mercador de Veneza

(surpreende-me*)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

90 anos de paixão


"A dança para mim é movimento no tempo e no espaço.
As suas possibilidades são limitadas apenas pela nossa
imaginação e pelas nossas pernas."


Merce Cunningham


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Our planet, our house

"This fragile Earth deserves a voice.
It needs solutions.
It needs change.
It needs action."

GREENPEACE


"Gostava de saber o que os bosques vêem e SENTEM de nós."
Jorge Sempreun

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bah, pqê que tenho que ser assim tão refilona? =S

odeio não poder dizer o que sinto, nem o que penso! =(

sábado, 18 de abril de 2009

O tempo passa...

ficam alegrias, tristezas e ligações que nunca esperamos criar. =)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Secret Smile


"Nobody knows it but you've got a secret smile and you use it only for me."

Semisonic


Enquando ainda houverem sorrisos, vale a pena viver =)

terça-feira, 31 de março de 2009

"Não é com lições teóricas, metidas à força num cérebro, que se pode fazer um guarda-livros"

(publicidade a um colégio- Primeiro de Janeiro de 1950")

quarta-feira, 25 de março de 2009

I'm yours =)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma sala de aula

O terceiro lar de um estudante é a sala de aula. como é obvio, o primeiro lar é a sua própria casa e o segundo é o cafézinho onde se encontra com o seu círculo de amigos.
Possivelmente, a sala de aula é o lugar mais aborrecido, stressante, "secante" e desinteressante de todo o recinto escolar, mas com Bolonha não há outra saída.
Uma divisão com paredes brancas, um quadro, um projector, mesas e cadeiras é um espaço didáctico? Seria tão bom poder aprender ao ar livre...seria tudo muito mais produtivo. ver o movimento das árvores, ouvir o chilreae dos pássaros, distinguir todos os ruídos mundanos...é tão enriquecedor. Podemos ler milhentos livros, ver centenas de imagens e ouvir dezenas de sons mas nunca iremos aprender e percepcionar verdadeiramente o que nos rodeia.
Quantas pessoas já pisaram este passeio? Quantas já tocaram nesta árvore? Quantas já ouviram o miar deste gato? Quantas já sentiram o cheiro subtil destas margaridas? Quantas já viram a àgua a correr neste riacho? Isto sim, é curioso! Isto sim, é vontade de aprender! Isto sim, é produtivo! Para quê queimar pestanas com livros, enciclopédias e bíblias?
De que nos serve aprender filosofias, correntes de pensamento, estudos científicos e regras gramaticais de não conhecemos o que nos rodeia?




(resultado de um aula de MI)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Viver como uma flor


Vive a vida como se fosses uma flor...


nasce no esterco, entretanto, é pura e perfumada. =)

Vila do Conde, foto da minha querida amiga Raquel Silva =)



(resultado de um lindo e-mail que recebi hoje!)

terça-feira, 17 de março de 2009

Triste caso banal...

Será preconceito ou pura estupidez?
Será falta de princípios ou imoralidade?
Será racismo ou falta de educação?

Quando uma senhora de cor negra entra no metro com o filho nos braços e ninguém lhe dá lugar é sinal que esta sociedade precisa de mudar... =(



(fiquei chocada com este pequeno incidente de hoje...infelizmente não estava sentada, senão levantava-me e diria bem alto "Sente-se aqui!" para ver se acordava alguma sensibilidade! )

domingo, 15 de março de 2009

Para mim balanço, é mesmo balançar...
Balançar até dar balanço e sair...

segunda-feira, 9 de março de 2009

"- Q felicidade! Não m digas q ganhaste o Euro-milhões!"

"- Nah, mt melhor!"

sábado, 7 de março de 2009

Strong voice

"Some people live for the fortune
Some people live just for the fame
Some people live for the power yeah
Some people live just to play the game
Some people think that the physical things
Define what's within"


Tarde passada na companhia da melhor e mais apaixonante voz do mundo: Alicia Keys


quinta-feira, 5 de março de 2009

Uma peqena luzinha no fundo do túnel...
O sentimento pressiste, apesar de um pouco alterado.

Obrigada a todos aqeles q fazem parte d mim... minha família, minha vida. =)


Um pouco de ceu - Mafalda Veiga

quarta-feira, 4 de março de 2009

Como é possível q algo desapareça assim de um momento para o outro?

terça-feira, 3 de março de 2009

Não é estranho gostar tanto de uma pessoa e não saber explicar porquê?

Depois de pensar durante muito, muito tempo lá consegui escrever qualquer coisa, mas nada comparado com o que sinto. =)

Estou tão ansiosa, nervosa, feliz, nostalgica, irrequieta... uma mistura de emoções tão grande que nem sei explicar =)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Páginas de um sofá

"Everything is great as it is."


Sex and the city










(sabe tão bem adormecer a meio de um filme e depois continuar a vê-lo ='P )


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pensamento do dia...

"A vida não é existir sem mais nada, a vida não é dia-sim, dia-não. É feita em cada entrega alucinada para perceber daquilo que aumenta o coração."


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Foi tão especial...

Obrigada =)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Acordar com o mar...


Água salgada,

Areia,

Cheiro a marezia,

Pedrinhas,

Conchinhas,

Búzios,

Beijinhos...


Um passeio com o cão pela praia de manhãzinha sabe sempre bem! =)



Foto: Mariana Catarino

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sorrisos,

Gargalhadas,

Olhos cintilantes...

Todos eles a significar uma única coisa: FÉRIAS!!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Livro de Cabeceira I


Ilha das Trevas de José Rodrigues dos Santos

É o primeiro romance de José Rodrigues dos Santos, mas está muito bem conseguido. Sou um pouco suspeita quando comento este livro, pois tudo o que relate história me fascina. O autor conseguiu relatar, de uma forma excepcional, a história da independência de Timor Leste com a história de Paulino da Silva. Paulino da Silva é um timorense que, tal como toda a população de Timor sofreu com a inesperada invasão dos soldados Indonésios. Paulino recorda os massacres, as violações dos direitos humanos, a fome, a miséria e a desgraça provocada pelos nangalas(soldados indonésios) que levou à morte de mais de 200 mil timorenses. Tal como o autor afirma, "A história de Paulino é, afinal, a história dos timorenses anónimos".

Aconselho vivamente a leitura, apesar de ser um livro extenso, vale a pena ver o que o ser humano é capaz de fazer só para saciar os seus interesses...


Citação favorita

"A voz calou-se, o recinto de Tacitolo mergulhou na escuridão, fez-se silêncio e dezenas de pessoas de túnica branca pisaram a arena, cada uma com uma vela, cada vela por um morto, todas a convergir para o centro em levas sucessivas, em filas de gente e de velas, vaga atrás de vaga, lado a lado, filas a juntarem-se a filas, as mãos no peito com uma vela em frente, mãos em concha a protegerem as chamas amarelas da leva brisa que descia das montanhas."

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ser Criança

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.

Ser criança é olhar e não ver o perigo.

Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber porque.

Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é se esconder para nos preocupar.

Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é pedir com os olhos.

Ser criança é derramar uma lágrima para nos sensibilizar.
Ser criança é isso e muito mais.

É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
É nos ensinar que criança só quer carinho e afecto.
É nos ensinar que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma criança.”

Nilse Caldas César

Foto: Mariana Catarino

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Valho mais que uma flor?

Foto: Mariana Catarino
O quê? Valho Mais que uma Flor

O quê? Valho mais que uma flor
Porque ela não sabe que tem cor e eu sei,
Porque ela não sabe que tem perfume e eu sei,
Porque ela não tem consciência de mim e eu tenho consciência dela?
Mas o que tem uma coisa com a outra
Para que seja superior ou inferior a ela?
Sim tenho consciência da planta e ela não a tem de mim.
Mas se a forma da consciência é ter consciência, que há nisso?
A planta, se falasse, podia dizer-me: E o teu perfume?
Podia dizer-me: Tu tens consciência porque ter consciência é uma qualidade humana
E só não tenho uma porque sou flor senão seria homem.
Tenho perfume e tu não tens, porque sou flor...
Mas para que me comparo com uma flor, se eu sou eu
E a flor é a flor?
Ah, não comparemos coisa nenhuma, olhemos.
Deixemos análises, metáforas, símiles.
Comparar uma coisa com outra é esquecer essa coisa.
Nenhuma coisa lembra outra se repararmos para ela.
Cada coisa só lembra o que é
E só é o que nada mais é.
Separa-a de todas as outras o facto de que é ela.
(Tudo é nada sem outra coisa que não é).

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"