quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Apesar de ser cristã, adorei!

"Quando alguém diz acreditar em Deus, está a exprimir legitimamente a sua fé; quando um ateu ousa afirmar que não acredita, está a agredir as convicções dos crentes. Ser crente é merecedor de respeito, ser ateu é um crime contra a humanidade."
Ricardo Araújo Pereira in Visão

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

É uma delícia aprender uma pequena coisa todos os dias

Dia 25...Learn Something Every Day in... http://learnsomethingeveryday.co.uk/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Bom 2010

domingo, 20 de dezembro de 2009

“No Entiendo”

A crise actual deixou os portugueses num estado de tal calamidade que todos os valores, qualidades e defeitos do povo lusitano são postos em causa. Somos os piores a conduzir, temos o pior sistema educativo, somos os piores alunos a

matemática e já se fala de sermos, também, os piores alunos a português.


Porém, tal como o governo de Sócrates esqueceu a cultura do nosso país, também os portugueses deixaram de incluir no seu dicionário a palavra “qualidade”. No seu lugar entraram palavras como “defeito”, “escuridão”, “crise”, “descalabro”, “miséria”, “vergonha” e “desastre”. Será que em 10 milhões de habitantes não existe uma alma iluminada que não despreze unicamente o seu povo e pense no que ele tem de bom?


Quando um estudo demonstrou que a Letónia é o país mais infeliz, um olhar de desilusão e incredibilidade estampou-se na cara dos portugueses. Ocupamos, agora, o segundo lugar no pódio! Este espírito derrotista não leva a lado nenhum e, modéstia à parte, não somos assim tão maus!


O povo português é conhecido por ser extremamente acolhedor e hospitaleiro. Todos aqueles que decidem trabalhar, passar férias e conhecer o rectângulo da Europa são recebidos com sorrisos rasgados e coração aberto. Se algum estrangeiro está perdido, lá está o português para gpsiar o caminho. É de valorizar a enorme capacidade de desenrasque dos portugueses que, alguns apenas com a quarta um portuinglês. No final, expressões de estranheza e desentendimento estampam-se nos

rostos daqueles que não conhecem a nação das quinas. Surgem expressões como “no entiendo”, “non capisco”, “ne pas comprende” e “sorry, but I don't understand”. E, sem cessar, lá vai o português tentar repetir o que disse com um sotaque parecido àquele que ouve nos filmes e nas telenovelas. Não há alternativa. A nossa faceta poliglota de pouco adianta pois só nós temos essa qualidade natural. Ainda não foi encontrado um consenso relativamente às causas deste fenómeno, mas fala-se da complexidade da língua portuguesa conduzir a um grande desenvolvimento da compreensão e percepção da oralidade.


A única coisa que me é incompreensível é o facto de os cidadãos estrangeiros nunca entenderem o que os portugueses dizem. Para eles, não passam de grunhidos. Por vezes, tratam-se de palavras semelhantes entre as duas línguas em causa e, no final lá vem o “no entiendo”. A pronúncia e a fonética são de tal forma dominantes ,que os levam a desinteressarem-se por tentar compreender as restantes linguagens.


Insistência, tentativa, perseverança e vontade levam este povo a qualquer lado. O caminho não será por aqui?



Mariana Catarino

Crónica, TEJ Imprensa

Novembro de 2009


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vida, segredo e facilidade


"O problema das montanhas é que só conseguimos ver o que está do outro lado quando lá chegamos. É fácil dizer hoje que não mudaríamos nada ou que faríamos tudo diferente. É fácil porque não adianta."

Casa Quieta, Rodrigo Guedes de Carvalho
O véu da noiva, ilha da Madeira