segunda-feira, 1 de março de 2010

Livro de Cabeceira V

"Abrimos o tempo, uma fechada muralha. Atravessamos uma clareira. O que é, é muitas vezes um fantasma, uma falha na imagem. Oscilamos sobre uma corda de tempo e avançamos sem olhar para baixo, o intervalo mínimo, o instante que foi agora. Quando não, caímos ou endoidecemos.

Foi tarde que descobri a crueldade. É uma forma de equilibrar a vida. Eu acreditei em coisas fabulosas. Que a humanidade era possível."

Pedro Paixão in Saudades de Nova Iorque

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