quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Apesar de ser cristã, adorei!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
“No Entiendo”
A crise actual deixou os portugueses num estado de tal calamidade que todos os valores, qualidades e defeitos do povo lusitano são postos em causa. Somos os piores a conduzir, temos o pior sistema educativo, somos os piores alunos a
matemática e já se fala de sermos, também, os piores alunos a português.
Porém, tal como o governo de Sócrates esqueceu a cultura do nosso país, também os portugueses deixaram de incluir no seu dicionário a palavra “qualidade”. No seu lugar entraram palavras como “defeito”, “escuridão”, “crise”, “descalabro”, “miséria”, “vergonha” e “desastre”. Será que em 10 milhões de habitantes não existe uma alma iluminada que não despreze unicamente o seu povo e pense no que ele tem de bom?
Quando um estudo demonstrou que a Letónia é o país mais infeliz, um olhar de desilusão e incredibilidade estampou-se na cara dos portugueses. Ocupamos, agora, o segundo lugar no pódio! Este espírito derrotista não leva a lado nenhum e, modéstia à parte, não somos assim tão maus!
O povo português é conhecido por ser extremamente acolhedor e hospitaleiro. Todos aqueles que decidem trabalhar, passar férias e conhecer o rectângulo da Europa são recebidos com sorrisos rasgados e coração aberto. Se algum estrangeiro está perdido, lá está o português para gpsiar o caminho. É de valorizar a enorme capacidade de desenrasque dos portugueses que, alguns apenas com a quarta um portuinglês. No final, expressões de estranheza e desentendimento estampam-se nos
rostos daqueles que não conhecem a nação das quinas. Surgem expressões como “no entiendo”, “non capisco”, “ne pas comprende” e “sorry, but I don't understand”. E, sem cessar, lá vai o português tentar repetir o que disse com um sotaque parecido àquele que ouve nos filmes e nas telenovelas. Não há alternativa. A nossa faceta poliglota de pouco adianta pois só nós temos essa qualidade natural. Ainda não foi encontrado um consenso relativamente às causas deste fenómeno, mas fala-se da complexidade da língua portuguesa conduzir a um grande desenvolvimento da compreensão e percepção da oralidade.
A única coisa que me é incompreensível é o facto de os cidadãos estrangeiros nunca entenderem o que os portugueses dizem. Para eles, não passam de grunhidos. Por vezes, tratam-se de palavras semelhantes entre as duas línguas em causa e, no final lá vem o “no entiendo”. A pronúncia e a fonética são de tal forma dominantes ,que os levam a desinteressarem-se por tentar compreender as restantes linguagens.
Insistência, tentativa, perseverança e vontade levam este povo a qualquer lado. O caminho não será por aqui?
Mariana Catarino
Crónica, TEJ Imprensa
Novembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Vida, segredo e facilidade
domingo, 8 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Off
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
“ Não há forma mais bonita de brincar do que com a água”
Entrevista de Mariana Catarino a José Festas
Universidade do Porto, Faculdade de Letras,
Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia
Os “Homens do Mar” conhecem-no como Mestre Festas... Pescador de gema, luta actualmente pelos direitos e pela segurança de todos aqueles que dedicam a sua vida ao mar. José Festas, é uma personagem emblemática no lugar das Caxinas. As suas palavras, conjuntamente com o seu sotaque característico das Caxinas recordam todos os momentos felizes e infelizes que passou sendo e honrando a sua profissão. Apaixonado pela água desde pequeno, considera que todos os riscos em alto mar não são suficientes para desistir de uma profissão, de um amor.
A vida de pescador foi substituída pela defesa de uma causa: a segurança em alto mar. A saudade vai iluminando a sua estrada do passado, mas um dia vai voltar a recordar a sua posição de “Mestre”.
A comunidade piscatória das Caxinas é conhecida pela sua união. Como é fazer parte desta comunidade?
A comunidade das Caxinas é composta maioritariamente por pescadores. Estabelecemos uma grande relação desde pequenos pois nascemos todos na borda da água, e temos em comum o amor pelo mar.
No entanto, considero que o lugar de Caxinas é mais unida que as outras por ser cá onde perdemos mais vidas no mar. É nestas ocasiões em que todos os caxineiros se juntam para chorar a morte de um irmão da terra. As igrejas enchem-se, não só de conhecidos da vítima, mas de colegas de profissão que são solidários.
Lembra-se de algum desastre que tenha mobilizado toda a comunidade das Caxinas?
Sim, infelizmente lembro-me de vários. Uma dessas experiências decorreu no ano passado quando aconteceu um desastre em Espanha e cinco pescadores faleceram. Infelizmente, um deles era das Caxinas, dois eram da Figueira da Foz e os restantes de Matosinhos. A minha comunidade juntou-se e fomos todos ao funeral do nosso pescador. Posso afirmar com toda a certeza que os caxineiros que estavam presentes no enterro superavam em muito os pescadores da Figueira e de Matosinhos juntos.
Este é o espírito de inter-ajuda das Caxinas. As outras comunidades piscatórias perderam uma pessoa da terra, nós perdemos um irmão de sangue.
É originário de uma família de pescadores. Como foi crescer tendo uma relação tão próxima com o mar?
Nasci à borda da água. Desde pequenino que convivo com a àgua, a praia era a minha primeira casa.
Com que idade começou a ir para o mar?
Tinha cerca de oito anos quando comecei a acompanhar o meu pai no mar. Se fosse pela minha vontade teria ido muito antes disso, mas os meus pais tinham noção dos perigos que eu podia correr.
Enquanto não estava autorizado para ir para o mar, ia brincando na chalandra (pequeno barco a remos que servia para fazer o transporte de terra para o barco e do barco para terra) dos meus pais. Na altura não havia nenhum cais em Vila do Conde e o barco tinha que ficar longe da praia. Assim, quando o meu pai vinha do mar deixava a chalandra na praia e eu e o meu irmão mais novo ficávamos lá a brincar.
A sua paixão pelas actividades piscatórias começou, então, desde cedo?
Gostava tanto do mar que, por vezes, nem dormia para ir à escola e ao mar. Há dias estive com a minha professora do ensino primário, a esposa do Presidente da Câmara de Vila do Conde, e ela recordou que adormeci várias vezes nas suas aulas. Mal chegava da escola, ia logo para a praia para ir para o mar com o meu pai e os meus irmãos mais velhos. Depois de passar a noite em alto mar, chegava a terra por volta das sete e meia da manhã. Como as aulas começavam às oito e meia da manhã, só tinha tempo de chegar a casa, comer qualquer coisa e pegar na mochila da escola. O cheiro a salitra ia entranhado nas minhas roupas, mas eu gostava. Afinal, era o mar que estava junto a mim.
Ia sempre para o mar ou era proibido pelos seus pais?
Claro que não ia sempre que queria. O meu pai muitas vezes não me levava para o mar porque sabia que era muito cansativo para mim. Mas era o gosto que eu tinha, não dava para o contrariar. Foram várias as vezes em que eu e alguns colegas nos escondemos no porão do barco para passar a noite no mar.
Considera que a sua infância foi diferente das outras crianças?
Não digo que foi diferente, mas igual a todos os meus colegas, apenas tínhamos formas diferentes de viver. Os meus colegas no final das aulas iam para casa brincar, eu e os meus colegas das Caxinas íamos para o mar.
Não sinto qualquer arrependimento da forma como vivi os meus tempos de pequenino. Para mim, não há forma mais bonita de brincar do que com a água.
Depois da escola juntava-me aos meus colegas e íamos directos à praia para nadar um pouco no mar. Passado um tempo, quando a fome começava a apertar íamos até um campo e tirávamos cenouras ou fruta. Como a cenoura é muito amarga com a casca, raspávamo-las no muro e depois comíamos.
Havia falta de comida nessa época?
Havia sim, mas não era em todos os lares. A minha família nunca viveu com dificuldades, mas algumas famílias eram pobres e não tinham o que comer. Lembro-me perfeitamente de a minha avó estar a fazer pão e eu ir lá à masseira buscar pão para dar aos meus amigos.
Sente saudades desse tempo?
Sim, muita saudade. Era um tempo de muita felicidade. Há cerca de dois meses fui andar um pouco a pé e passei por um campo com cenouras. Actualmente nem sou muito apreciador de cenouras, mas para relembrar os velhos tempos fui ao campo e roubei uma. Tal como fazia em criança, raspei-a no muro e dei uma dentada. Parecia que tinha voltado àquele tempo.
Como eram vistos pelos restantes colegas de escola que não pertenciam à comunidade piscatória?
Na altura nós chamava-mo-lhes “os meninos dos papás”. Eles não gostavam muito de nós porque tínhamos uma vida diferente: com mais riscos, mas ao mesmo tempo mais divertida. Os próprios pais também tinham um certo complexo e pensavam que nós éramos muito mal comportados e maus alunos. A verdade é que muitos dos meus colegas das Caxinas são advogados e engenheiros. Eu não quis estudar mais que a quarta classe.
Pode então afirmar que há um estereótipo formado acerca do que é ser pescador?
Sim, muita gente pensa que o pescador é aquela pessoa sem formação, mal educar e que a única coisa que sabe fazer é pescar. Isso não é verdade. Ser pescador é muito mais do que lançar uma rede para a água e puxá-la quando esta está repleta de peixes. É um trabalho muito duro e cansativo, mas quem o faz, fá-lo por amor. Apesar de não termos tantos estudos, sabemos ler, escrever e defender uma causa. Mas será que um doutor sabe ser pescador?
Nota grandes diferenças relativamente à pesca actual e o que era feito antigamente?
Sim. A tradição foi um dos factores que mudou mais relativamente ao passado. Apesar dos barcos estarem agora melhor equipados e possuírem vários mecanismos de segurança, considero que a tradição de ser pescador já não é a mesma.
Porque afirma isso?
Antigamente, para se ser considerado um pescador tinha que se cumprir uma série de regras.
Quando ia para o mar, um pescador tinha que levar sempre umas botas, não podia ser uns sapatos ou chinelos, tinha que calçar umas botas. Segundo a tradição, o pescador trabalhava de botas de cano alto, usando um barrete (também conhecido como catapiço) e umas meias de lã brancas e tinha que transportar sempre um baú. Se não fosse assim para o mar, as pessoas diziam que eu não era um verdadeiro pescador.
Pescadores das Caxinas, no tempo em que a tradição de utilizar um barrete ainda prevalecia.
Essa tradição verificava-se em todo o território português ou era só na comunidade das Caxinas?
Era em quase todo o território português, porém era mais rígida aqui nas Caxinas. Em Vila do Conde, todos os pescadores tinham que calçar botas, meias brancas, levar o barrete e o baú, senão não eram respeitados como pescadores. Porém, em Matosinhos essa tradição não estava tão cultivada. Por variadas vezes ouvi pescadores de Matosinhos a rirem-se de mim e de outros pescadores das Caxinas por estarmos com botas e não com sapatos, pois para eles era muito comum usarem sapatos por ser mais prático.
Nas Caxinas é conhecido como “Mestre Festas”. A que se deve essa designação?
Um Mestre de Pesca é o proprietário de um barco. É quem organiza e dirige a sua tripulação. É um cargo de grande responsabilidade, pois é o Mestre que decide o que pescar e onde. É importante que o Mestre de Pesca saiba escolher os sítios para pescar pois o mar não nos paga, o que conseguimos dele faz-nos ganhar dinheiro e é o Mestre que paga à sua tripulação.
O seu bisavô, o seu avô, o seu pai eram pescadores e agora o seu filho também enveredou por essa área. É por vocação ou esse facto deve-se à influência do meio envolvente?
Nunca ninguém nos obrigou a ser pescadores e a gostar do mar, mas é natural. Nascemos com o mar e desde pequenos criamos dentro de nós aquele bichinho que nos diz que temos que ser pescadores. Não se trata de uma obrigação que um filho de pescador tem, mas a convivência tão próxima com o mar cultiva uma paixão pelo meio.
Com todos os perigos a que um “Homem do Mar” está sujeito, nunca se arrependeu da sua profissão?
Não, e nunca me hei de arrepender. Amo a minha profissão e se assim não o fosse, não estaria tão orgulhoso como estou do meu filho.
Já apanhou grandes sustos enquanto exercia a sua profissão?
Sim. Apesar de nunca ter naufragado, já corri sérios riscos no mar. Foram esses riscos que me levaram a constituir a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar (APMSHM).
Como é ver um amigo a perder a vida na profissão que tanto ama?
Uma das minhas maiores tristezas na vida foi perder um homem no mar. Foi o pior dia da minha vida, saí com onze homens e cheguei a terra com dez.
O que aconteceu realmente nesse dia?
Foi há 23 anos atrás. Eu estava perto de Peniche, quando uma grande tempestade começou e o mar ficou muito perigoso. Naveguei até ao porto de Peniche, mas a barra estava fechada porque quem entrasse poderia naufragar. A única solução era ir até ao abrigo das Berlengas. Até lá demorava cerca de 35 minutos, mas nesse dia demorei oito horas porque o vento e a ondulação do mar empurravam o barco para trás. Foi nesse percurso que perdi um homem. Ele caiu ao mar, mas nós não o conseguimos salvar. Acabei por ter que ficar nas Berlengas durante dois dias, que foi quando a tempestade passou.
A Capela da Nossa Senhora da Guia foi um porto de abrigo para muitas esposas de pescadores que esperavam ansiosamente o seu regresso. Tem conhecimento de histórias de caxineiras que pediram à padroeira dos pescadores para que ouvisse as suas preces?
Esse facto não é do meu tempo de pescador, mas de criança. Lembro-me de ser pequeno e ver as senhoras a ir lá. A minha mãe não fazia muito isso, mas é curioso que o meu refúgio é a Capela da Nossa Senhora da Guia. Muitas vezes estou aborrecido ou então preciso de pensar e sento-me lá e olho para o mar. não sei muito bem porquê, mas gosto daquele lugar.
A comunidade das Caxinas é conhecida por ser muito religiosa, sobretudo no que toca ao Nosso Senhor dos Navegantes. Esse afecto pela religião está directamente relacionado com o perigo a que os caxineiros estão sujeitos?
Não, a comunidade das Caxinas sempre foi muito religiosa. Conheço várias comunidades piscatórias e nenhumas delas são tão religiosas. Nós, pescadores, temos fé e isso não acontece por ser pescador. Uma das pessoas que tinha mais fé nas Caxinas foi quem ajudou a pagar a Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes e não era pescador. Fê-lo por fé.
O trágico naufrágio na Nazaré da embarcação “Luz do Sameiro” levou-o a tomar uma posição relativamente à segurança dos pescadores. Como foi criar a Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar?
Sempre fiz parte de associações, mas nunca tinha presidido nem fundado nenhuma delas. Na altura do naufrágio eu era o representante dos pescadores e, devido a um acumular de situações trágicas no mar decidi tomar uma medida, conjuntamente com alguns Mestres de profissão. Nunca tinha pensado que poderia criar uma associação, mas estou contente com o resultado porque todos os nossos movimentos são pacíficos.
Entrada da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar
Uma outra razão para ter criado a APMSHM foi o facto de ter perdido um dos meus tripulantes no mar. Foi uma situação trágica e, por ter vivido tudo frente-a-frente, fez-me pensar que algo poderia ser feito para evitar mortes nesta profissão.
Considera que o seu trabalho na Associação já deu frutos?
Com toda a certeza que sim. Quando a Associação foi formada, com cerca de vinte sócios, ainda parecia que estávamos muito no início. Actualmente, a APMSHM é a maior de Portugal no sector das pescas. Uma grande vantagem da Associação Pró-Maior é o facto de ser especializada em meios de salvamento. Há relativamente pouco tempo estive em Espanha e lá falava-se muito da associação porque defende apenas o seu objectivo principal.
Uma marca conclusiva de sucesso da associação foi a aprovação de um projecto no valor de 8 milhões de Euros e os três simulacros que já fizemos nos anos passados.
Foi a criação da APMSHM que o levou a suspender a sua profissão?
Sim, sem dúvida que foi isso. Antes de criar a Associação já não precisava de ir todos os dias ao mar porque o meu filho já era Mestre de embarcação. Ainda estou na casa dos quarenta, como tal poderia ainda viver muitos mais anos desempenhando a minha profissão, mas já não dava.
Sinto falta de ir, acho que me faria bem ir uma vez por outra. Mas é-me impossível. A Associação leva-me a despender de muito tempo.
Quem o conhece define-o como sendo uma pessoa dinâmica e capaz de abdicar da sua vida pessoal em favor de uma causa em que acredita. A que se deve todo esse esforço?
Fico muito lisonjeado por saber isso, mas a verdade é que quando acredito em algo defendo a minha posição até ao fim. A minha vida pessoal e familiar sofreu imenso com isso. Vivo com os meus telemóveis a tocar a toda a hora. Chego por volta das 9 horas da manhã à Associação e nunca saio de cá antes das 21 horas. Mas, no meio de toda esta azáfama, tenho que agradecer à minha mulher, aos meus filhos e à minha família por me compreenderem e me apoiarem.
Sente saudade de pescar e comandar o seu barco?
Sim, tenho uma enorme saudade de ir ao mar. Eu vivo em Retorta, uma freguesia do interior de Vila do Conde, e saio todos os dias de casa para vir para a APMSHM. Se não vier à Associação tenho que ir até à praia ver, ouvir, tocar e sentir o cheiro do mar. Agora o Mestre do meu barco é o meu filho e eu já não tenho disponibilidade para ir para o mar. Mas gostava de ir um dia destes.
Como defensor dos direitos dos pescadores, quais considera serem as maiores ameaças à pesca portuguesa?
A vida de pescador e a própria profissão tem vivido alguns problemas devido à falta de mão de obra disponível. Aquele bichinho que nasce connosco e nos leva a ter uma enorme paixão pelo mar já não é tão frequente. As pessoas, apesar de até gostarem da vida de pescador, acabam por se acobardar com os perigos a que estão sujeitos. Assim, penso que a principal ameaça à pesca portuguesa é a reduzida mão de obra disponível que pode conduzir a uma diminuição de pescado do nosso país.
domingo, 1 de novembro de 2009
I Jornadas Obciber
O Núcleo de Investigação de Ciberjornalismo do Porto promove as primeiras Jornadas Obciber no dia 4 de Dezembro deste ano.
O Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação do Porto, CETAC media, promove as Jornadas do Núcleo de Investigação de Ciberjornalismo.
As Jornadas Obciber contam com a presença de dois conferencistas e integram também a segunda edição da Entrega de Prémios de Ciberjornalismo. Os ciberjornalistas António Granado e Javier Díaz Noci vão apresentar duas conferências durante as Jornadas.
As Jornadas Obciber iniciam-se às 10 horas e terminam às 18:30 horas do dia 4 de Dezembro. A entrada é gratuita para todos aqueles que queiram conhecer o panorama nacional e internacional do ciberjornalismo. O CETAC media vai também expor os resultados de 2009 do estudo anual sobre o aproveitamento dos sites noticiosos portugueses.
António Granado, editor do jornal Público Online,( irá apresentar a sua visão acerca das “10 coisas que as Universidades devem fazer para melhorar o ensino do Jornalismo”.
Javier Díaz Noci, co-autor do livro “Manual de Redaccion ciberperiodística” vai debater as tendências de investigação no ciberjornalismo.
A candidatura para a segunda edição da Entrega de Prémios de Ciberjornalismo termina a 31 de Outubro. Apenas jornalistas com carteira profissional ou sites noticiosos portugueses podem concorrer para as categorias de Excelência Geral em Ciberjornalismo, Breaking News, Reportagem Multimédia, Videojornalismo e Infografia Digital. Na categoria Ciberjornalismo Académico, apenas podem participar sites noticiosos académicos ou estudantes de Ciências da Comunicação. Veja aqui os resultados da primeira edição da Entrega de Prémios.
A segunda edição das Jornadas Obciber apenas será em 2011. Porém, o II Congresso Internacional de Ciberjornalismo deverá realizar-se no próximo ano, sendo a sua data anunciada nas Jornadas Obciber. O CETAC media irá realizar todos os anos o Congresso Internacional de Ciberjornalismo e apenas de dois em dois anos irá promover as Jornadas Obciber.
Mariana Catarino
Rua da Saudade
sábado, 31 de outubro de 2009
Sons que vale mais que palavras
Adoro...
sábado, 24 de outubro de 2009
Os prazeres da vida
sábado, 17 de outubro de 2009
Sons do Porto
sons do porto.mp3 - Mariana, Daniela, Cláudia, Diana, Eliana e Sara
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Primeiro trabalho jornalístico
sábado, 3 de outubro de 2009
Não tem um pingo de vergonha!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O início
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Para os nascidos em 90 *)
- Sabes de cor a música de pelo menos 4 canções da Disney;
- Fazias aquelas coisinhas de papel para ver com quem é que te ias casar, os 'quantos queres?' ;
- Cantavas as músicas das Spice Girls, mas não sabias bem o que é que estavas a dizer;
- Sabias que a Power Ranger cor de rosa e o verde ainda iam acabar juntos;
- Não perdias um episódio do Dragon Ball;
- Tiveste, pelo menos, um Tamagotchi;
- Sabias as músicas dos Onda Choc de cor 'ele é o reiii, eiii, eiii'
- Ainda és do tempo em que a Anabela cantava 'quando cai a noite na cidadeee'...
- Brincavas aos Polly Poquet!
- Ainda te lembras da coreografia da Macarena;
- Gritavas 'Olhós namorados, primos e casados!';
- Choraste quando o Mufasa morreu e, se for preciso, voltas a chorar se voltares a ver o filme outra vez;
- Tururururu Inspector Gadget Tururututu!
- Ainda te lembras de ver a tua mãe ou a tua avó a chorar a ver o 'Ponto de encontro'
- 500 escudos dava para tanta coisa!
- 'Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!'
- Todas as tuas decisões importantes eram feitas com um 'pim-pu-ne-ta'
- 'Velho' queria dizer qualquer pessoa acima dos 17 anos;
- Conheciass pelo menos uma pessoa que tinha daqueles ténis com luzinhas!
- Quando ias ao cabeleireiro, a tua mão dizia-te que ficavas linda de 'poupa';
- Querias sempre um Push-pop e a tua mãe nunca te queria dar porque ficavas todo a colar!!!
- Levaste pelo menos um sermão por teres colado o teu 'pega-monstros' ao tecto da cozinha;
- Trocavas tazzos e matutolas;
- Vias o Zip-Zap, e o Buereré.
- Vias o Riscos, no canal 2, e sentias-te muito mais crescida.
- Achavas piada ao 'quarto-escuro';
- Respondias aos insultos com 'quem diz é que é!!'
- Lembras-te de ver os Simpsons e de não perceberes porque é que, sendo desenhos animados, não tinham graça nenhuma;
- Viste o Rei Leão, e os 101 dálmatas.
- Já te apercebeste que já não és uma criança, e que sabe bem recordar os momentos que já passaram...
sábado, 22 de agosto de 2009
Closing Time
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Vida de turista é tranquila? Seja voluntário e prepare-se para suar
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Livro de Cabeceira II
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Confusão!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Como alguém disse, cada ser humano é uma grande biblioteca
sexta-feira, 17 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Descobrir
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Envia um baleia
Os japoneses podem continuar a comer sushi, mas de outros peixes. Será delicioso na mesma.
Criem as vossas baleias, é muito engraçado!
A minha já está a caminho pelos nossos oceanos. =)
http://www.send-a-whale.com/sendawhale/landing.php
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O talento de uma Rosa
quinta-feira, 7 de maio de 2009
(surpreende-me*)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
90 anos de paixão
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Our planet, our house
terça-feira, 21 de abril de 2009
odeio não poder dizer o que sinto, nem o que penso! =(
sábado, 18 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Secret Smile
terça-feira, 31 de março de 2009
(publicidade a um colégio- Primeiro de Janeiro de 1950")
quarta-feira, 25 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Uma sala de aula
(resultado de um aula de MI)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Viver como uma flor
Vila do Conde, foto da minha querida amiga Raquel Silva =)
(resultado de um lindo e-mail que recebi hoje!)
terça-feira, 17 de março de 2009
Triste caso banal...
Será falta de princípios ou imoralidade?
Será racismo ou falta de educação?
Quando uma senhora de cor negra entra no metro com o filho nos braços e ninguém lhe dá lugar é sinal que esta sociedade precisa de mudar... =(
(fiquei chocada com este pequeno incidente de hoje...infelizmente não estava sentada, senão levantava-me e diria bem alto "Sente-se aqui!" para ver se acordava alguma sensibilidade! )
domingo, 15 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Strong voice
Some people live just for the fame
Some people live for the power yeah
Some people live just to play the game
Some people think that the physical things
Define what's within"
Tarde passada na companhia da melhor e mais apaixonante voz do mundo: Alicia Keys
quinta-feira, 5 de março de 2009
O sentimento pressiste, apesar de um pouco alterado.
Obrigada a todos aqeles q fazem parte d mim... minha família, minha vida. =)
Um pouco de ceu - Mafalda Veiga
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Depois de pensar durante muito, muito tempo lá consegui escrever qualquer coisa, mas nada comparado com o que sinto. =)
Estou tão ansiosa, nervosa, feliz, nostalgica, irrequieta... uma mistura de emoções tão grande que nem sei explicar =)
segunda-feira, 2 de março de 2009
Páginas de um sofá
(sabe tão bem adormecer a meio de um filme e depois continuar a vê-lo ='P )
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Pensamento do dia...
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Acordar com o mar...
Foto: Mariana Catarino
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Livro de Cabeceira I
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Ser Criança
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber porque.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é se esconder para nos preocupar.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é derramar uma lágrima para nos sensibilizar.
Ser criança é isso e muito mais.
É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
É nos ensinar que criança só quer carinho e afecto.
É nos ensinar que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma criança.”